sábado, 20 de setembro de 2008

Presente

Uma grande amiga presenteou-me com um livro de Clarice Lispector. Não me envergonho em dizer que numa havia lido Clarice antes. Nunca é tarde de mais para começar e digo com veemência que este será o primeiro de todos os outros livros dela que irei ler de agora em diante e, apesar de nunca ter lido, suas frases e pensamentos, que achava por aí, sempre me chamavam muita atenção e mexiam comigo de uma forma especial, mas não sabia explicar o pq. Porém, agora, as coisas estão começando a fazer sentido. Vários e vários pensamentos meus que vagavam cada um para um canto, coisas das quais já havia até esquecido, de repente se encontraram ao mesmo tempo. É meio confuso e meio óbvio de mais...
Bom, lendo Água Viva, deparei-me com um trecho que parece ter voz alta e clara e que fala por mim. Decidi postar, só que ao final desse trecho, li com muita sede o trecho seguinte e, para o meu espanto, aconteceu uma bela e surpreendente coincidência...

“Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não-palavra – a entrelinha – morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, poder-se-ia com alívio jogar a palavra fora. Mas aí cessa a analogia: a não-palavra, ao morder a isca, incorporou-a. O que salva então é escrever distraidamente.


Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada."



Será que existe algum sentido tangível pra isso?

Um brinde ao dia nublado!!
Afinal de contas não existe tempinho mais gostoso do que esse...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Eis aí o primeiro "surto"!! rs..

Certo dia eu estava pensando sobre em acreditar em pessoas. Sempre tive dificuldades em relação a este assunto. Na verdade não sei explicar exatamente o pq disso... Talvez uma experiência negativa ou simplesmente observando experiências negativas alheias.

O fato é que, esconder-se atrás de uma aparente inocência não é muito aconselhável não, mas é melhor do que cortar pela raiz certas coisas que mesmo eu não acreditando, acho graça e me alegram por um momento.

Eu, agora.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Verdade inventada

Salut!!!

Ultimamente não estou em dias de inspiração. Aliás, desde que criei este blog, continuo aguardando algum surto de inspiração como aqueles que eu tinha quando era mais nova...
Vou deixar registrado, então, um pensamento de Clarice Lispector que fala um pouco do que meu inconsciente gostaria de explanar, mas não tem forças no momento...


"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada."

Clarice Lispector



segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cuidado de Deus

Voltei.
Voltei diferente sim...
Eu te amo, meu Deus!!