quinta-feira, 21 de maio de 2009

Prelúdio

Cada dia é composto por muitos detalhes e são esses detalhes que geram toda uma situação seja ela boa ou ruim, agradável ou não.

Situações que envolvem muitas coisas, muitos sentimentos, momentos...

São através destes detalhes que adquirimos motivações para, talvez, tomar algumas decisões que podem mudar os percursos da nossa estrada.

E mesmo que, em algum momento, eu perceba que o percurso mudado não é realmente o caminho que eu quero seguir, isso não interferirá no passado que foi interrompido, até pq o passado não me pesa, não é jugo não.


Meu presente está ansioso pelo futuro, mas o tempo existe para isso mesmo, para nos moldar de forma que lá na frente não haja arrependimento e nem incertezas, porém se em algum dia, mais do que ousadia, eu tenha a real necessidade de arriscar, precisar de uma força extra, de uma atitude exacerbada em prol do que pode me fazer feliz, apesar de qualquer dificuldade eu não tenho dúvidas de que posso dar mais do que o melhor de mim. Posso ser mais forte do que o meu limite. Posso ser quem eu quiser. Principalmente sabendo que isso não vai apenas me beneficiar.


A solidão até que é boa sim, acabamos nos acostumando com ela. Mas, a partir do momento que encontramos alguém que tem tudo pra se tornar parte de nós, não tem como não se envolver pq por mais que tenhamos tendências individualistas, a gente acaba se doando.

Nossa, escrever isso é estranho “acaba se doando”, mas talvez ser passional não seja lá tão ruim assim. Quem sabe valha à pena.

Quem sabe..


O momento é de ajustes, é apenas o começo e ajustes são complicados! Tão complicados que às vezes parece mesmo que não há luz no fim do túnel mas, de qualquer forma, independente da situação atual e/ou futura, eu agradeço a Deus por ter feito despertar em mim um sentimento que é tão gostoso e tão desafiador por alguém tão especial.

Mas........ Como diz o saudoso Raul Seixas em seu Prelúdio: “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”.


J.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Loucura Subjetiva

Loucura Subjetiva


Às vezes não tenho tanto a certeza de quem tem o direito de dizer quando um homem é louco e quando não é. Às vezes penso que não há ninguém completamente louco tal como não há ninguém completamente são até a opinião geral o considerar assim ou assado. É como se não fosse tanto o que um tipo faz, mas o modo como a maioria das pessoas o encara quando o faz.

William Faulkner, in 'Na Minha Morte'