quinta-feira, 21 de abril de 2011

É preciso saber a hora de parar.

Quando momentos não se tornam mais tão confortáveis, é interessante finalizar, até mesmo para não dar margem a questionamentos ridículos e pensamentos surreais.

Com o passar dos anos, algumas pessoas dão a sorte de adquirir um coração de pedra, eu digo “sorte” pq enxergo isso como uma vantagem, pois, na minha opinião, feliz é aquele que não mais se machuca com feridas de sentimento.

Ter coração de pedra é bom, pq existe a frieza, a indiferença, a individualidade e isso me mantém firme no meu eixo, me dá o controle necessário, mas e se pedra for de gelo? Aí é uma merda... pq se for de gelo, derrete... Em algum momento derrete.

Perder o controle é o que há de pior, mas reconquistar esse controle, essa frieza necessária é vital pra mim e é esse meu foco a partir deste instante.

Esse coração de pedra quando está derretido é impulsivo de mais, foge ao meu controle e só me traz dor de cabeça.

Chega, vai voltar pra geladeira!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Tempo Perdido (Legião Urbana)

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...

Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem, Selvagem,
Selvagem...

Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...

Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...

Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...