sábado, 26 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

E como diria minha mãe:

"quando essa menina decide alguma coisa..."

.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Para poupadores iniciantes, o ABC da Caderneta de Poupança.

‎"A remuneração da poupança mudou e agora, ao invés da tradicional combinação fixa de 6% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), o governo anunciou que os poupadores passam a receber 70% do valor da Selic, atualmente em 9%. Esta regra só funcionará quando a taxa básica estiver abaixo de 8,5% e para os novos depósitos. Além disso, o investimento continua isento do Imposto de Renda (IR)." Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2012/05/03/mudanca-na-remuneracao-da-poupanca-e-necessaria-afirma-especialista/ 



"Um dos investimentos mais procurados e utilizados pela maioria das pessoas que tem contas em bancos é a caderneta de poupança. No entanto, apesar de muito procurada, muitos não sabem como a mesma funcionana, apenas sabem que ao colocar parte do seu capital na poupança o mesmo ficará rendendo todo mês, e isso para muitas pessoas é o que basta. No entanto há se conhecer a forma como a poupança remunera o capital investido para que seja possível avaliar se o investimento realmente será lucrativo. Muitas vezes, o rendimento da poupança é ilusório, mantendo apenas o valor do dinheiro no tempo, ou seja protegendo o capital da inflação. Vamos ver então como funciona a caderneta de poupança.
A aplicação em caderneta de poupança é considerada uma aplicação de baixo risco, ou seja, o capital investido muito dificilmente será perdido, ao contrário de alguns outros tipos investimentos onde o retorno, e até mesmo o capital investido, pode ser perdido. As característica que faz com que este tipo de aplicação se enquadre nesta classificação se resume a uma só:Transparência nas regras de remuneração que são fixas e controladas pelo Banco Central do Brasil.
Por ter uma taxa de risco baixa, a caderneta também possui um rendimento que quando comparado a outros tipos de aplicações pode ser considerado baixo.
Como é remunerado o capital aplicado na poupança?Por lei, os capitais aplicados na caderneta são remunerados mensalmente a uma taxa de 0,5% + TR sobre o valor aplicado. Isso dá um rendimento de 6% ao ano + TR. A TR (Taxa Referencial) é uma taxa média de juros calculada através de uma média ponderada do rendimento dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) das principais instituições financeiras do país. Para se ter uma idéia do rendimento deste tipo de aplicação, abaixo temos a tabela de rendimento do mês de Junho de 2008:
DiaÍndice %
10,5740
20,5605
30,5674
40,5994
50,6290
60,6458
70,6468
80,6427
90,5747
100,5738
110,6061
120,6274
130,6378
140,6458
150,6225
160,5959
170,5940
180,6277
190,6494
200,6656
210,6264
220,6103
230,6266
240,6274
250,6513
260,6860
270,6704
280,6759
Fonte: Banco do Brasil 
Analisando a tabela, podemos demonstrar um exemplo: Digamos que uma pessoa investiu R$100,00 no dia 5 de Maio de 2008 na poupança. No dia 5 de Junho de 2008 a sua caderneta estará fazendo aniversário (completando um mês de aplicação), neste caso ao valor inicial será aplicado a correção de acordo com o índice do dia 5, ficando da seguinte forma (Valor Aplicado * (Índice / 100)):
100,00 * ( 0,629 / 100) = R$ 100,62.
No nosso exemplo, em um mês, os 100,00 reais aplicados renderam 0,62 centavos de real. Esta é a lógica dos rendimentos da poupança.
Quais as desvantagens deste tipo de investimento?
  • No nosso exemplo, no mês de junho ganhamos 0,62 centados de real de rendimento, certo? No entando, para verificar se este rendimento realmente foi bom, devemos analisar a inflação no mesmo período, ou seja, analisar a desvalorização do capital desde o inicio da aplicação até a data do rendimento. No mês de junho de 2008, a inflação medida pelo IBGE foi de 0,74%, ou seja, o rendimento do mês de junho da poupança não foi suficiente para manter o valor do dinheiro. Para entender melhor, vou dar um exemplo hipotéticio. Digamos que em maio com R$ 100,00 você compraria um celular novo. Em junho, você precisaria de R$ 100,74 para comprar o mesmo celular, e o seu resultado final foi de R$ 100,62, faltando 0,12 centavos de real para comprar o celular. Este é o principal cuidado que se deve ter ao aplicar na poupança. Se a inflação for muito alta, a poupança não é um bom investimento, pois servirá, quando muito, para manter o valor do seu dinheiro no tempo. Se a inflação for baixa, não ultrapassando os 6% ao ano, aí sim será um bom investimento.
Quais as vantagens deste tipo de investimento?
  • A caderneta de poupança possui basicamente dois atrativos. O primeiro é a isenção de imposto de renda, ou seja, os rendimentos ganhos na aplicação não são tributáveis, ficam integralmente com a pessoa, ao contrário de outros tipos de investimentos onde o imposto de renda chega a 27,5% sobre os lucros obtidos. O segundo atrativo é a liquidez diária, ou seja, o seu dinheiro é corrigido diariamente, ao contrário de outros investimentos onde a liquidez é mensal por exemplo, ou seja, o valor aplicado só é corrigido no final do mês. Apesar de ter liquidez diária, se o investidor necessitar retirar alguma quantia antes da data de aniversário, terá o rendimento prejudicado.
  • Os recursos depositados na poupança são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Valores até R$ 70,000 são garantidos. Neste caso, é bom aplicar no máximo R$ 70,000 na poupança, pois este valor nunca será perdido. Este valor é por CPF e por instituição, ou seja, você pode ter R$ 70,000 em um banco e mais R$ 70,000 em outro e estar garantido pelo fundo.
  • Pouca complexidade no procedimento de investimento.
Conclusão:
Tenha cautela ao investir na caderneta de poupança, sempre avalie se o rendimento será superior à inflação, senão você pode estar perdendo dinheiro ao invés de estar ganhando. Se você possui recursos, aplica um pouco em poupança e considere aplicar outro pouco em fundos de renda fixa, que garantem um rendimento superior ao da poupança. Leia a respeito da modalidade onde você está aplicando para saber se realmente é o ideal para o momento. Tenha bons rendimentos."
“Para o governo é mais fácil mexer no dinheiro do cidadão em vez de cortar na própria carne e diminuir os elevados impostos. A mudança afeta especialmente os pequenos poupadores”. 
Deputado Bruno Araújo, líder do PSDB (PE).

Sem mais...
Jú.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Recebi esse texto por e-mail e achei extremamente interessante! É o que eu realmente penso, minha meta de vida...


Eis, então, o texto de Leila Ferreira:


"Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.
Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia. 

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível. "  (Leila Ferreira)