sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A última sexta-feira do ano..

Tô sozinha agora e, aproveitando esse momento, resolvi fazer um resumo sobre a minha vida em relação a esse ano de 2011.
Acredito que tudo que aprendi ao longo desses meus 29 anos, foi colocado em prática nesse 2011, sem exageros!
Talvez tenha sido um dos anos mais intensos, mais marcantes, mais cheio de misturas de sentimentos... Foi um ano em que a minha paz e o meu tormento oscilavam o tempo todo, muitas decisões a tomar, eu carregava uma festa de casamento nas minhas costas todos os dias, eram milhões de coisas pra resolver e ainda assim eu tinha que permanecer forte, ou pelo menos parecer assim.
Nesse ano, além dos preparativos referentes ao passo mais importante da minha vida, eu tinha que administrar paralelamente outros sentimentos inusitados, mas fiz o que deu pra fazer e fiz com paixão.
Conheci gente, amizades antigas foram reforçadas e amizades novas foram enraizadas. Com alguns eu converso sempre, já com outros a amizade vai ficar sempre na memória e no meu coração de pedra... rs

Minha mãe que eu amo tanto, tá no Rio e eu aqui, longe dela... Que ano foi esse? Tão intenso, tão imperativo...
Mas então, aconteceu! Quem nunca pensou em se casar, se casa aos 29 anos... E já se foram 4 meses. No começo foi muito difícil, não conseguia largar o Rio de mim, não conseguia esquecer o que vivi por lá, não conseguia me concentrar no que eu tinha escolhido pra mim... Era tudo só saudade, aqui é muito diferente! Como foi difícil!
Mas os dias foram passando e daí minha visão parece que foi clareando e comecei a enxergar um homem que estava no meu lado o tempo todo, um cara que todo dia dizia que me amava, que suportou meu jeito arrogante de lidar com tudo isso... Eu descobri que no meu lado tinha o cara com quem eu me casei e que fez e faz de tudo pra me fazer feliz, faz tudo pra provocar um sorriso meu e se esforça em ser um marido que toda mulher sonha em ter.
Daí eu comecei a me centrar, percebi o quanto eu estava sendo sem noção e criei um foco: ser feliz com a pessoa que escolhi viver.
Por mais que eu ouça atrocidades sobre essa tal "instituição falida", eu entendi que se os dois quiserem viver em paz isso acontecerá, e é essa paz que eu quero pra mim, é essa paz que quero para outros dos quais eu torço loucamente.

Então, finalizando, este foi um dos anos mais agitados e mais especiais do qual eu me lembro e jamais esquecerei de nada, nem de detalhes. Tudo inesquecível.
Desejo àqueles que, de alguma forma, passaram pela minha vida em 2011, muita força, que tenham metas, focos e realizações. Que amem loucamente, que sejam verdadeiros e que os impulsos sejam movidos pela paixão! Porém ser coerente com os outros e consigo mesmo é o que estabiliza sobriedade nessa nossa vida louca.
Que Deus abençoe a mim e a todos nesse ano que se inicia.

Jú.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Give me everything

Dançar pra extravasar... Amo mucho!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Índios (Quem me dera Renato Russo, quem me dera...)

Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.